quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

" O HOMEM"





O Novo e velho homem

Onde esta a mulher que sonhei? Onde está?

Onde esta a colher do mel que não provei?
Onde está?

Tenho novos sonhos pra tentar esquecer os
meus marasmos.

Espanto o acaso que pode virar outro caso.

Não vou colar mais o mesmo vaso, não vai dá. 

Sou um novo velho homem que se consome
com fantasias esdrúxulas.

E que mata a fome e não se satisfaz como homem.

Vou seguindo e sendo seguido por aqueles que sou 
exemplo de rocha firme.

Um dos meus encantos ainda não morreu, mas o 
breu quer me desviar do bom caminho me furo, 
mas destruo os espinhos.

Não tenho coroa na cabeça mais minha cabeça
perde-se com essa coroa.

Me assento esqueço as palavras jogada ao vento.

Embriago-me e me torturo, até lamento.

Cruel e de grande maldade me atordôo ao seu
lado. 

Só e procurando novos pensamentos.




Na educação de nossos filhos:



Todo exagero é negativo.
Responda-lhe, não o instrua.
Proteja-o, não o cubra.
Ajude-o, não o substitua.
Abrigue-o, não o esconda.
Ame-o, não o idolatre.
Acompanhe-o, não o leve.
Mostre-lhe o perigo, não o atemorize.
Inclua-o, não o isole.
Alimente suas esperanças, não as descarte.
Não exija que seja o melhor, peça-lhe para ser bom e dê exemplo.
Não o mime em demasia, rodeie-o de amor.
Não o mande estudar, prepare-lhe um clima de estudo.
Não fabrique um castelo para ele, vivam todos com naturalidade.
Não lhe ensine a ser, seja você como quer que ele seja.
Não lhe dedique a vida, vivam todos.
Lembre-se de que seu filho não o escuta, ele o olha.
E, finalmente, quando a gaiola do canário se quebrar, não compre outra...
Ensina-lhe a viver sem portas.

FAMILIA:

"Os homens, atualmente, ainda estão sob o efeito dessas mudanças. E toda inovação provoca dúvidas, incertezas, angústias e muita frustração. Na realidade, nem o homem e nem a mulher sabem ainda definir com precisão seus papéis e funções familiares"

A importância do pai. Apesar de estar mais afetivo, o pai ainda é responsável por dar limites e soltar as amarras dos filhos. 

O Homem como  héroi, companheiro, amante e amigo... 



É preciso mudar


É preciso mudar as estruturas
É preciso mudar as criaturas.
Mudar para construir um paraíso terrestre
Onde não haja violência nem torturas.

É preciso mudar a idéia consumista
É preciso mudar a idéia capitalista
Mudar a loucura de que o dinheiro compra tudo
E que a felicidade se encontra no mercado atacadista.

É preciso mudar as atitudes machistas
É preciso mudar as ações comodistas,
Mudar a tentação
De achar que o outro só tem obrigação.

É preciso mudar as fantasias que hoje nos comprometem.
É preciso mudar as amizades virtuais da internet.
Mudar para os princípios que enaltece
O diálogo, a conversa que enriquece
E o conhecimento que a todos favorece.

É preciso mudar a incompreensão
É preciso mudar a insatisfação.
Mudar para ouvir o outro, sem ambição,
No sentido de trazer paz a cada coração.

É preciso mudar para construir.
É preciso mudar sem inibir
Mudar a fim de participar
Sem medo de falar, de pensar e de agir.

É preciso mudar a educação.
É preciso mudar para formar “cidadão”
Mudar em benefício da nação,
Que sofre com a política, que gera exclusão!

É preciso mudar!


de Profa. Renilde Cavalcante Alves

O homem;
Esse ser maravilhoso,
Quando quer: ama,
Ajuda, bajula, sorri;
Mas se odeia:
Machuca, fere, entristece;
Quero entendê-lo,
Pouco compreendo,
Às vezes acho-o... 
meio esquisito;
Porque o homem despreza,
Até os que o amam,
E ama os que o desprezam... 
também!

É porque percebemos,
O belo, o feio;
É porque somos deuses
De um elo perdido?
De um futuro próximo?
Um passado louco?
Não explica o presente,
O que pensa e diz,
Pouco justifica,
Ações, omissões...
Qual seu interesse,
Quando é maravilhoso!
Qual sua intenção?
Quando diz amar?
O que quer em troca?
Quando ajuda?
Por que se arrepende?
Quando odeia e fere?
Por que não se cala,
Quando quer falar?
Por que fala pouco,
Se tem que gritar?

Nessa hora, homem,
Quase o compreendo,
Até dá vontade,
De te abraçar,
Quem sou eu portanto,
Para te julgar?
Pois também sou homem...
E o que somos, homem?


de Jorge Eleneu de Oliveira





O homem forte e sadio,

se acha o rei do pedaço,
se acha o dono de tudo.
Ele cria e
recria;
engana,
mente,
maltrata;
constrói e destrói;
manipula;
pisa nos demais.

O homem doente é um nada,
é fraco e debilitado.
Ele sofre,
chora,
lamenta,
grita e geme;
perde os sentidos;
lhe foge a razão;
vão se embora o poder,
o sucesso e a fama.
A morte pode tomar o seu mundo.

O homem acordado é um guerreiro,
pronto e altivo
à enfrentar a batalha.
É um lutador que pode perder.

O homem dormindo
é uma jangada no oceano,
que não sabe se volta.
Navega,
sonha,
rema contra si mesmo
na escuridão das tempestades.
E não sabe se o amanhã
iluminará as suas velas.

O homem em si é mistério,
que busca a perfeição.
É tudo e nada em Deus.
Sempre complicado,
angustiado,
sedento,
inquieto,
insatisfeito,
inconstante,
inexplicável,
procurando o ilimitado.


de Rogério Medrado



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